O governo federal estuda elevar novamente as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) ainda em 2025, o que pode gerar impactos diretos em operações que vão além dos investimentos, como no custo de empréstimos, seguros, câmbio e compras internacionais. Mesmo que o aumento ainda esteja sendo discutido entre Congresso, Executivo e Supremo Tribunal Federal, entender as possíveis consequências para o consumidor e as empresas é essencial para se planejar financeiramente. Confira abaixo o impacto do aumento do IOF no dia a dia.

Empréstimos Pessoais e Empresariais
No caso dos empréstimos pessoais e empresariais, o IOF pode passar de 3% ao ano para 4%, encarecendo as linhas de crédito. Esse reajuste, na prática, elevaria o custo efetivo total (CET) dos empréstimos em até 1,2%, dependendo do prazo e do tipo de operação. Em um cenário de juros altos, esse acréscimo torna o crédito ainda mais caro para consumidores e empresas que dependem de financiamento.
Câmbio e Compras Internacionais
Outro setor que sentiria diretamente esse aumento é o de câmbio e compras internacionais. O IOF aplicado a cartões de crédito internacionais, transferências e remessas pode subir de 6,38% para 7,38%. Na prática, esse acréscimo representa cerca de 1% a mais no custo total das compras em dólar ou euro, impactando quem viaja, quem importa produtos ou quem paga serviços no exterior.
Mercado de Seguros
Além disso, o mercado de seguros também poderá sofrer reajustes. O IOF cobrado em seguros de automóveis, residenciais e de saúde poderá subir de 7,38% para 8,38%, o que deve refletir em um aumento de 1% no valor total dos prêmios pagos pelos clientes. Mesmo parecendo um percentual pequeno, esse valor se acumula em contratos longos ou de alto valor.