A Reforma Tributária, apesar de manter o Simples Nacional, pode diminuir a sua atratividade para micro e pequenas empresas (MPEs), principalmente as que atuam no modelo de negócio B2B (empresa para empresa). A principal razão é que, com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual (CBS e IBS), as empresas que compram de fornecedores no Simples Nacional não poderão mais aproveitar os créditos fiscais. Essa mudança pode incentivar grandes empresas a priorizar fornecedores que não estão no Simples.

Para compensar essa desvantagem, foi proposta uma alternativa chamada “Simples Nacional Híbrido”, onde as empresas podem optar por continuar no Simples para alguns tributos, mas recolhem o CBS e o IBS pelo regime regular. Isso permite que elas repassem os créditos aos seus clientes, mantendo a competitividade. A escolha entre o Simples tradicional e o híbrido dependerá de uma análise individual de cada negócio, levando em conta o perfil dos clientes (B2B ou B2C), o faturamento e a estrutura de custos.